quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A Chuva e o Sofrimento

“Havia muito sofrimento esperando ser resgatado por nós. Por isso, era também necessário olhar de frente a situação, a avalanche de sofrimento, apesar do perigo de alguém “amolecer” e, quem sabe, em segredo deixar as lágrimas correr livremente. Não precisaria envergonhar-se dessas lágrimas. Eram o penhor de ele ter a maior das coragens – a coragem de sofrer. Mas pouquíssimos sabiam disso, e só envergonhados admitiam ter-se extravasado em lágrimas. Certa vez perguntei a um companheiro como fizera desaparecer os seus edemas de fome, ao que ele confessou: “Curei-os chorando...”

Viktor E. Frankl – Em Busca de Sentido


Chove na cidade nesse momento. Meu sofrimento por estar longe de você salta no meu peito. Quero estar com você, quero te encontrar, mesmo que seja apenas para te ver, para te olhar, sentir que você ainda está aí.
Me desculpe, não quero negar o que eu sinto, mas preciso ficar sozinho por mais tempo, preciso não te encontrar. Preciso crescer, aprender com o meu sofrimento, vivê-lo, compreendê-lo, olhar para ele.
Queria aproveitar a chuva lavar o meu sofrimento, tirá-lo de mim, assim como se tira lama do corpo e aplacar esse calor sufocante.

3 comentários:

Aline Araujo Santos disse...

Luiz! Que bom que vc fez este blog! Sou muito a favor de espaços como esses...vc sabe...
Serei leitora!
bjs!

Tôca disse...

O amor tem a capacidade de nos levar ao extremo, tanto da felicidade, quanto da dor. Aproveite, curta e aprenda com ela. Mas sempre lembrando das pessoas que estão ao seu lado para te darem suporte para tal. Abraços, Luizão!

Anônimo disse...

É meu amigo. As coisas não são fáceis e não é porque são dificeis que não são válidas. Percebi q preciso aprender com o que sinto seja algo bom ou ruim, não importa, o importante a vivência do momento e de que maneira nos apresentamos frente a tais coisas. Sempre agradeço por poder contar com as pessoas que estão na minha q realemente foram e estão sendo muito importantes pra mim neste momento.